17. Pesca


Marilson Farias Gama, Maria Gercilia Mota Soares, Gelson Da Silva Batista
Acordos de pesca e preservação dos peixes na Amazônia, Amazonas, Brasil


Marilson Farias Gama, Maria Gercilia Mota Soares, Gelson Da Silva Batista
Alternativa ribeirinha para o manejo de lagos de várzea, Amazonas, Brasil


Michel F. Catarino, Rabello, J.g. N., Felipe Rossoni Cardoso, Gelson Batista, Davyd Spencer, Edwin W. H. Keiser
Construção de propostas de plano de uso dos recursos pesqueiros na RDS Piagaçu-Purus, Rio Purus, Amazonas-Brasil


Eugenia Silvina Barros
La pesca deportiva de la trucha arco iris oncorhynchus mykiss en el río de los patos catamarca, noroeste de Argentina


Eugenia Silvina Barros
La pesca deportiva en ambientes lóticos de la provincia de salta, noroeste de Argentina


Eugenia Silvina Barros, María L. Bonavía, Fernando R. Franqui
La pesca deportiva en el noroeste de Argentina (Provincia de Salta)










Marilson Farias Gama, Maria Gercilia Mota Soares, Gelson Da Silva Batista
Acordos de pesca e preservação dos peixes na Amazônia, Amazonas, Brasil

Resumo:
A pesca é uma das atividades humanas mais importantes na Amazônia, constituindo em fonte de alimento, comércio e renda para sua população, especialmente para as que residem ao longo dos rios. O aumento na demanda de pescado, novas tecnologia de pesca e as reduzidas ações do poder público contribuíram para o início de conflitos entre comunidades ribeirinhas e pescadores profissionais na região. Considerando esses conflitos, o trabalho propõe descrever os processos de elaboração do acordo de pesca desenvolvidos pelas comunidades do complexo lacustre do rio Arari, Município de Itacoatiara, AM, BR. Os dados sobre dos acordos de pesca foram obtidos em reuniões com lideranças comunitárias bimestrais entre novembro de 2004 e abril de 2006. Além dessas reuniões cada comunidade reunia com seus moradores para discutirem entre outros assuntos a escassez de peixes, sendo os resultados transmitidos bimestralmente por cada representante de comunidade na reunião de líderes comunitários. Nessas reuniões de lideranças dois prncipais assuntos eram sempre pronunciados: invasão dos rios, lagos e igarapés por barcos de pesca profissional e a escassez de pescado. Pela importância do pescado para as comunidades ribeirinhas foi iniciado o processo de discussão para elaboração de acordos de pesca. Dentro do processo foram eleitos os membros da coordenação do movimento, dividido o complexo do Arari em três pólos e sugestões para implementação de atividades econômicas não relacionadas à pesca. Um ponto importante tem sido o resgate das experiências de comunidades em acordos de pesca, o que tem incentivado as outras nas discussões. Atualmente, São João do Araçá, São João do Chocolateira, São Francisco do Pair e São Miguel do Bonifácio reformularam os seus acordos de pesca e São Tomé, Nossa Senhora do Livramento e Santa Tereza estão discutindo a elaboração dos acordos. Os acordos de pesca do complexo lacustre do rio Arari foram atitudes ribeirinhas frente às explotações de pescado e uma alternativa de manejo dos recursos pesqueiros em lagos de várzea da Amazônia.




Marilson Farias Gama, Maria Gercilia Mota Soares, Gelson Da Silva Batista
Alternativa ribeirinha para o manejo de lagos de várzea, Amazonas, Brasil

Resumo:
Nas comunidades ribeirinhas da Amazônia é conhecida a importância dos recursos naturais para a sua manutenção e isto está intimamente relacionado ao aspecto econômico e cultural de seus habitantes. Nestas localidades o uso destes recursos obedece ao ciclo hidrológico, cheia e seca, onde sua a disponibilidade é alternada conforme a sua sazonalidade. Além do potencial uso do extrativismo vegetal, bastante praticado nestas localidades, a riqueza e abundância de peixes nos lagos de várzea representam um importante recurso tanto econômico quanto de subsistência para as comunidades. No entanto, os lagos utilizados quase que exclusivamente pelas comunidades ribeirinhas para a pesca de subsistência passaram com a demanda por pescado a serem intensamente pescados por pescadores profissionais. Pela ação predatória da pesca comercial a pesca foi proibida, conseqüentemente produzindo conflitos entre os usuários. Nos lagos de várzea do complexo lacustre do rio Arari, Itacoatiara, AM, BR foi estudada as práticas de manejo da pesca nos lagos desenvolvidos pelas comunidades. Durante as entrevista com as lideranças, agentes ambientais, pescadores e moradores foi destacado o interesse no acordo de pesca, um instrumento que facilita a gestão participativa do recurso pesqueiro e normalmente é elaborado através de reuniões entre todos os usuários do recurso. Moradores de sete comunidades estão se organizando para regulamentarem acordos de pesca entre os moradores, estabelecendo regras de uso dos lagos de forma sustentável. Já existem acordos de pesca em quatro comunidades onde foram definidos os lagos para preservação, subsistência e livres para pesca comercial, além dos tipos de apetrechos de pesca. Os lagos de preservação os que apresentam melhores condições para reprodução dos peixes, os de subsistência são para abastecer os moradores da comunidade e os livres destinados somente para a pesca comercial. As comunidades ribeirinhas acreditam que os peixes nos lagos de preservação podem se reproduzir e repovoar os lagos da região.




Michel F. Catarino, Rabello, J.g. N., Felipe Rossoni Cardoso, Gelson Batista, Davyd Spencer, Edwin W. H. Keiser
Construção de propostas de plano de uso dos recursos pesqueiros na RDS Piagaçu-Purus, Rio Purus, Amazonas-Brasil

Resumo:
Como parte da elaboração de uma estratégia de manejo para os recursos pesqueiros na RDS-PP, foram identificados, entre 2004 e 2006, 38 diferentes grupos sociais que atuam na exploração dos recursos pesqueiros na reserva. Através de reuniões individuais com cada grupo e da aplicação de técnicas participativas durante essas reuniões, foi possível delimitar as áreas de uso desses diferentes grupos sociais. Os corpos de água presentes nas áreas de uso foram georeferenciados de forma participativa, levando em consideração principalmente o conhecimento tradicional das comunidades locais sobre a região. O delineamento das áreas de uso foi plotado em imagem de satélite possibilitando a identificação de áreas de sobreposição. Através de novas reuniões individuais, os grupos sociais propuseram um zoneamento de suas áreas de uso, considerando áreas de preservação e áreas de uso comercial ou de subsistência, no caso das comunidades locais. Os resultados mostram quatro sistemas aquáticos comumente sugeridos como áreas de preservação, representados pelas cabeceiras dos tributários que abastecem os lagos de água preta Uauaçu e Ayapuá, e dois complexos sistemas de lagos de várzea conhecidos como Jacó e Piraiaoara, influenciados pelas águas dos rios Solimões e Purus respectivamente. Discutimos os resultados obtidos e apresentamos as próximas etapas para a consolidação da proposta de manejo dos recursos pesqueiros para a área focal da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu Purus.




Eugenia Silvina Barros
La pesca deportiva de la trucha arco iris oncorhynchus mykiss en el río de los patos catamarca, noroeste de Argentina

Resumen:
En el río de Los Patos la trucha arco iris fue introducida en el año 1960 con el objeto de contar con poblaciones naturales para la pesca deportiva. En la actualidad, esta especie constituye un recurso importante y es empleada como fuente de alimentación por los pobladores locales. En la última década, como consecuencia del aumento de las actividades mineras en la zona y el mejoramiento de las vías de acceso, se ha incrementado la afluencia de pescadores en el área, sin embargo no existen antecedentes de estudios sobre esta actividad. Por lo cual el objetivo del presente trabajo fue caracterizar a los pescadores deportivos, conocer la actividad pesquera y la variación estacional de la misma en el ámbito de este curso. Se realizaron censos diarios de pescadores en el tramo medio e inferior del río entre marzo de 2004 y marzo de 2005. Para cada pescador se registró: procedencia, número de ejemplares capturados, esfuerzo y la modalidad de pesca.
Además, se tomó una muestra al azar de las piezas obtenidas y de cada pez se obtuvo el peso y la longitud total. En el periodo de estudio se registraron en total 1154 pescadores, la mayoría de los mismos (77%) accede desde las explotaciones mineras ubicadas en las inmediaciones del Salar del Hombre Muerto, con distancias comprendidas entre 28 y 60 Km del río. Las modalidades empleadas fueron la pesca con carnada, cucharita y en menor proporción con mosca. La CPUE varió entre 0.4 y 17.1 truchas x hora x pescador, con un promedio de 5.2. Se observó una relación directa entre la CPUE y la temperatura del agua e inversa entre la CPUE y el caudal del curso de agua. La talla media de captura fue de 26 cm, superior a la TMM citada para la especie en este río. Se discuten nuestros resultados y se brindan algunas recomendaciones de manejo.




Eugenia Silvina Barros
La pesca deportiva en ambientes lóticos de la provincia de salta, noroeste de Argentina

Resumen:
La provincia de Salta constituye un importante atractivo para pescadores deportivos de la región Noroeste de Argentina, ya que posee una gran diversidad de ambientes de interés para el desarrollo de esta actividad. Sin embargo, existen escasos estudios sobre esta temática. El presente trabajo tiene por objetivo brindar información de la pesca deportiva realizada en los ríos de la provincia de Salta a través de los datos obtenidos en 25 torneos de pesca realizados entre marzo de 2002 y abril de 2006. De cada torneo se registraron las siguientes variables: fecha, lugar, modalidad de pesca, número de pescadores, tiempo efectivo de pesca, especies obtenidas, longitud estándar (cm) y peso de los ejemplares (Kg). Se estimó la captura por unidad de esfuerzo (CPUE) y se la expresó en biomasa como Kg x hora x pescador. Los concursos se realizaron en los ríos Bermejo y Juramento, principalmente entre los meses de estiaje (Julio a Octubre), antes del inicio de la veda. En el río Juramento la CPUE promedio fue de 0.36 Kg x hora x pescador y en el río Bermejo fue 0.04 Kg x hora x pescador. Las especies con mayor captura fueron la boga Leporinus obtusidens y el pacú Piaractus mesopotamicus. Las modalidades de pesca empleadas fueron spinning y pesca con carnada. Nuestros resultados permiten afirmar que la información que brindan los concursos de pesca resulta una herramienta para monitorear la pesca que realmente esta disponible para los pescadores y realizar su seguimiento en el tiempo. Se discuten nuestros resultados con los de otros autores y se brindan algunas recomendaciones para el manejo sustentable de la pesca deportiva.




Eugenia Silvina Barros, María L. Bonavía, Fernando R. Franqui
La pesca deportiva en el noroeste de Argentina (Provincia de Salta)

Resumen:
La provincia de Salta constituye un importante atractivo para pescadores deportivos de la región Noroeste de Argentina, ya que posee una gran diversidad de ambientes de interés para el desarrollo de esta actividad. Sin embargo, existen escasos estudios sobre esta temática. Por lo cual el objetivo del presente trabajo fue caracterizar a los pescadores deportivos, conocer la actividad pesquera y la variación estacional de la misma en el ámbito de la Provincia de Salta. La información para la realización de este trabajo se obtuvo a través de encuestas efectuadas entre Febrero y Agosto de 2005 en 13 lugares diferentes (clubes de pesca, municipalidades y comercios del rubro), donde se colocaron urnas y formularios. El análisis de las 513 encuestas realizadas permitió caracterizar a la pesca deportiva en la provincia de Salta, la cual se lleva a cabo principalmente en los ríos Bermejo y Juramento, y en los embalses Cabra Corral, El Tunal y Campo Alegre. La actividad de pesquera se desarrolla todo el año, sin embargo la mayoría de los pescadores prefieren pescar en los meses de verano. Las excursiones de pesca se realizan principalmente con una frecuencia mensual (48%), en grupos constituidos por 4 a 6 personas. La edad de los encuestados estuvo comprendida entre 18 y 84 años (promedio: 42 ± 14). La mayoría de los pescadores entrevistados no están federados a clubes de pesca (86%) y residen en las provincias de Salta (87%) y Jujuy (10%). Las especies preferidas fueron el pejerrey Odontesthes bonariensis, dorado Salminus brasiliensis, boga Leporinus obtusidens, bagre blanco Pimelodus albicans y pacú Piaractus mesopotamicus. La pesca con devolución se practica sólo por el 38% de los pescadores, quiénes lo hacen motivados principalmente por la devolución de piezas pequeñas. Los gastos en los que se incurre por excursión de pesca varían entre U$$ 8.3 y 86.7, de acuerdo a las distancias recorridas hasta el sitio de pesca. Se analizan los resultados obtenidos y se comparan los mismos con los obtenidos por otros autores de la región.